quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Introduza o basebol nas aulas de Educação Física

Resultado de imagem para beisebol




Material Necessário: Cabos de vassouras, garrafas pets com um pouco de água, bolas de borracha pequenas e nº10 ou nº12, giz, bambolês, cones, coletes, computadores com acesso à internet, projetor, cartolinas. 
Material informativo sobre o esporte, como os livros e vídeos.
Duração: 18 aulas (cerca de um bimestre, com duas aulas de 50 minutos por semana).
Conteúdo: Basebol e jogos similares.
Anos: 8º e 9º ano.

Objetivos 
– Desenvolver o conhecimento sobre o beisebol, uma modalidade esportiva pouco desenvolvida no contexto escolar brasileiro. 
– Ampliar o repertório esportivo e motor. 
– Conhecer alguns elementos que compõem essa modalidade, popular em outros países.

Desenvolvimento

Aula 1: Apresentação do conteúdo. Questionar os alunos sobre o que eles sabem sobre o esporte, se já acompanharam algum jogo e afins. Anote as respostas no quadro. Em seguida apresente um vídeo para apresenta-los ao esporte. 

Indicação de vídeo: O basebol nos jogos olímpicos, do site How Stuffs Works.

Pergunte se as informações que apareceram no vídeo têm similaridade com as que estão no quadro e se surgiram dados diferentes ou novos. 
Caso alguma informação levantada anteriormente esteja errada, problematize a questão, sem apontar o erro. Pergunte se tem algo que tirariam da lista de características do basebol e por que. Deixe apenas a lista final, com as conclusões que devem permanecer.

Aula 2: Com base nos dados apontados, proponha uma pesquisa na sala de informática. Peça para que a turma forme grupos de no máximo seis pessoas, para investigar tópicos sobre o beisebol, definidos por você. Eles deverão apresentar o que investigaram para a turma. Os temas podem ser: regras principais, histórico, materiais, vestimentas usadas (e suas funções), países onde é mais praticado, curiosidades, basebol no Brasil e função dos jogadores.

Aula 3: Início das vivências corporais. O basebol é similar a alguns jogos populares no Brasil, como o taco/bets. Por isso, para criar uma identificação dos alunos com o esporte, vale trabalha-lo antes, ressaltando as características que eles têm em comum. 

Organize uma partida de taco/bets, ressaltando as similaridades com o basebol e as diferenças. As regras do jogo podem ser consultadas no site. Algumas adaptações podem ser feitas para trabalhar na escola, dependendo do espaço, do material ou do número de alunos que você tenha. Veja abaixo:

Aproximações: os materiais são similares (taco e bolinha), o número de equipes é o mesmo (uma de ataque e outra de defesa), há presença de bases no jogo (neste caso são duas bases. Já no beisebol são quatro), a rebatida é um dos elementos principais para pontuar, mas também pode eliminar o ataque.

Adaptações: Como o jogo geralmente é composto por 4 pessoas, pode-se colocar diversos grupos espalhados na quadra ou até fora dela, caso não haja espaço. Para ensinar o número de entradas (innings) do basebol, o professor pode terminar o jogo quando a dupla realizar um número de pontos combinado anteriormente.  

Neste jogo, os alunos podem aprender diversas regras do basebol como: número de innings, mostrar algumas funções dos jogadores, a importância de se chegar às bases, como pontuar no basebol e diferentes tipos de estratégias de jogadas.

Aula 4: Realize o jogo de basebol com todas as regras oficiais, materiais similares, quatro bases, números exatos de jogadores (9 jogadores em cada equipe) e apresente possibilidades de jogadas estratégicas como o home run

Aula 5: Proponha algumas adaptações no jogo para adequar ao contexto escolar, como: diminuir do número de innings para dar tempo de todos jogarem em uma aula, número maior de jogadores para que todos possam vivenciar ao mesmo tempo, modificação do espaço etc.
Pergunte para os alunos o que poderia ser modificado e teste as sugestões com eles em aula para ver se essas modificações trazem benefícios para o desenvolvimento do jogo e para a aprendizagem da turma.

Aula 6: Sugira aos alunos um festival de basebol, onde todos participariam da criação e execução de todo o processo. Com base nas regras oficiais do basebol e das atividades similares que os alunos conheceram anteriormente, eles irão pensar juntamente com o professor em regras adaptadas para o festival que ocorrerá com a turma dele. Pontos principais a serem pensados para a elaboração do festival:

– Regras adaptadas ou criação de novas regras; 
– Número de jogadores (pode aumentar ou diminuir conforme a necessidade); 
– Número de innings (entradas) se é necessário alterar para que todos possam participar; 
– Rodízio de jogadores para que todos passem por todas as funções (verificar se é necessário no ataque e na defesa ou só em um); 
– Número de árbitros que os alunos acham necessário; 
– Definir quem marcará o placar e as súmulas dos jogos? 
– Definir se terão mais de duas equipes e como será feita a tabela se houver mais de duas equipes? 
– Pedir para os alunos darem um nome a sua equipe criando uma identidade para cada grupo. 
– Definir a premiação e verificar como pode ser feita ou comprada. 
– Definir todo o material que será necessário no dia (súmulas, cartazes com as tabelas de jogos, giz para fazer a base ou cone para sinalizar a mesma (ou outro material elaborado pela turma para servir de base), placar (ex: placar feito de cartolina), uniformes (pode ser colete da escola ou algum uniforme elaborado pelos alunos. 

Depois de definir todos esses pontos com os alunos e fazer o material citado acima, lembre-os de que o festival é um evento que tem como objetivo compartilhar conhecimentos; confraternizar com os colegas; vivenciar a modalidade aprendida por todos e não só por alguns; verificar realmente o que o aluno aprendeu sobre o basebol (pois os alunos participaram de todo o processo de construção e aplicação da atividade); respeitar as diferenças jogando com todos e com os outros; e que apesar de ter competição, todos serão premiados no final. 

No dia do festival, os alunos já terão de saber todas as suas funções, onde colocar e o que fazer com cada material e organizar toda a estrutura do festival. Oriente-os durante o evento, mediando todas as ações que ocorrerem e esclarecendo as dúvidas. Não se esqueça de colocar os alunos também pra registrar o evento, seja por foto ou filmagem, assim esse material poderá ser utilizado para socializar o aprendizado na comunidade escolar (ex.: fazer cartazes ou murais com fotos na escola para divulgar como foi esse trabalho para todos; se a escola tiver um blog, postar as fotos e os vídeos do evento nele).

Avaliação: Proponha que os alunos se auto avaliem individualmente, refletindo sobre todo o processo de aprendizagem do basebol, os jogos vivenciados, a criação e a execução do festival pela turma. 
Separe a auto avaliação em 4 partes: 
1) Aproximação do tema e processo de criação dos jogos; 
2) Apresentação dos jogos e participação da turma no processo; 
3) Vivências dos jogos parecidos com o basebol e com as regras oficiais; 
4) Criação e Aplicação do Festival. Em cada tópico os alunos devem considerar o que aprenderam, o que foi mais ou menos interessante, o que de fato aprendeu, quais momentos mais gostou, como foi participar deste processo e o que ele mudaria para melhorar está forma de trabalhar com o beisebol?

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Peteca




Material Necessário: Peteca.
Duração: 7 aulas.
Conteúdo: atividades que englobem o aprimoramento das habilidades motoras, lateralidade, cumprimento de regras e normas, além de os alunos utilizarem os diversos movimentos corporais para estabelecerem seus movimentos próprios na objetividade da abordagem com o instrumento peteca.

Conhecimentos construídos: jogar peteca convencionalmente, em duplas ou em grupos, estabelecendo normas próprias baseadas em normas oficiais, recriando movimentos para melhor atender à abordagem de sucesso durante a brincadeira.

Objetivos
De ensino: Compreensão de que a Peteca já é um esporte oficial, com regras próprias já estabelecidas; desenvolver a coordenação motora fica; desenvolver/aprimorar o reflexo, o tempo de reação responsorial correspondente ao comando; socialização e construção das adaptações necessárias à faixa etária, conhecimento histórico acerca da invenção e evolução do brinquedo até tornar-se esporte.
De aprendizagem: utilizar a peteca como forma de lazer, compreendendo suas várias formas de prática; aprimoramento da coordenação através da prática, potencializar o tempo de reação a determinado estímulo, valorização do seu corpo e de suas potencialidades e capacidades expressivas; percepção das diferenças corporais; cumprimento de combinados em grupo; valorização e respeito para com todos os participantes dos jogos; consciência de que perder ou ganhar faz parte do jogo e não relacionar isso a fracasso ou sucesso; gosto e prazer em jogar com o outro e consciência do seu corpo no movimento perceptivo das relações tempo-espaço.

Desenvolvimento
Aula 1: Apresentação do conteúdo. Aula demonstrativa utilizando o objeto tema central da aula: Peteca.Quem conhece? Como conheceu? Já vivenciaram a brincadeira? Conhece alguma regra?

Aula 2: Histórico: De onde vem a peteca? Fundamentação histórica acerca da invenção e evolução da peteca. Indivíduos criadores, objetos de uso, primórdios da confecção. Evolução do instrumento. Como é a peteca nos dias de Hoje? Principais mudanças nas características e valores culturais acerca do envolvimento mineiro na criação.

Aula 3: Produção oral com destino escrito com o tema: A história da peteca: da peteca dos índios até a peteca de hoje. Juntamente com os alunos caracterizar o processo histórico da peteca desde sua criação até hoje.

Aula 4: Vivência prática: Formas oficiais de manusear. Abordagem na peteca pelo tapa por baixo: Em duplas um de frente para o outro, em uma distância preestabelecida, tocar a peteca para o colega utilizando o fundamento apresentado. Determinar um tempo para a brincadeira: 20 minutos, por exemplo. O professor deverá passar de dupla em dupla para corrigir e orientar quando for necessário. Realizar uma roda de conversa ao final da vivência para estabelecer uma possível adaptação de movimentos para favorecer à faixa etária.

Aula 5: Vivência prática: Formas oficiais de manusear. Abordagem na peteca pelo tapa por cima: Em duplas um de frente para o outro, em uma distância preestabelecida, tocar a peteca para o colega utilizando o fundamento apresentado. Determinar um tempo para a brincadeira: 20 minutos, por exemplo. O professor deverá passar de dupla em dupla para corrigir e orientar quando for necessário. Realizar uma roda de conversa ao final da vivência para estabelecer uma possível adaptação de movimentos para favorecer à faixa etária.

Aula 6: Tendo vivenciado as duas principais formas de manuseio, cada dupla irá escolher a melhor forma de abordagem (a qual mais se identificou) para vivenciar nesta aula. A dupla também poderá utilizar as adaptação estabelecidas nas duas aulas anteriores para melhor seu desempenho com a peteca. O professor deverá passar de dupla em dupla para corrigir e orientar quando for necessário.

Aula 7: Em quartetos, os alunos deverão elaborar técnicas e sequências de troca de passe com a peteca para que todos do grupo possam participar de forma satisfatória e com o melhor desempenho possível. O tempo estabelecido será de 25 minutos. Ao final do tempo reúne-se em uma roda de conversa para cada grupo compartilhar sua estratégia e dizer se ela deu certo ou não.

sábado, 29 de novembro de 2014


Educação Física Adaptada
Objetivos: Conhecer a importância do esporte adaptado aos portadores de necessidades especiais. Identificar algumas modalidades esportivas voltadas para deficiência visual e física. Compreender o esporte como fator de inclusão..

1- Parte Inicial:

Inicialmente realizar uma roda de conversa com a turma, onde na mesma será discutido como os alunos “ditos como normais” reagem quando vêem pessoas com deficiência praticando algum tipo de esporte. Em seguida, será explicada para os educandos a importância da inclusão dessas pessoas na sociedade, na escola e principalmente em atividades esportivas. Explicar como nós o adaptamos para a nossa realidade hoje em sala e convidá-los a vivenciar a prática do esporte.

Corrida para deficientes visuais
Dividir a turma em duplas, sendo que um dos, terá os olhos vendados e o outro será o guia, que irá orientar o corredor em seu deslocamento. O guia poderá correr ao lado do aluno e ligado a este por uma corda entre as mãos, ou mão e braço ou ainda segurando na camisa do corredor cego. Nunca poderá puxar, empurrar ou lançar o atleta à frente.


2- Parte Principal:

Goalball
Explicar as regras básicas e fazer um jogo, mostrando a área da defesa, onde estão às marcações necessárias, posicioná-los e depois colocar as vendas nos olhos de 03 jogadores por vez. O professor será o ataque mandando a bola e dando os comandos. Os alunos vão fazer a defesa da bola de acordo com as regras estabelecidas. Toda vez que o professor inicia o jogo ele dá o comando com um silvo (apito) e fala play, quando o jogo acaba ele dá outro silvo (apito) e fala game. Durante o jogo tem os comandos Black alt que é quando bate no jogador defensivo e vai para fora e Alt quando vai direto para fora à bola. Toda vez que der o Black alt e o Alt tem que dar o play. Os alunos jogarão a bola com o objetivo de ultrapassar a equipe adversária e realizar o gol. Marcar um tempo curto de jogo e trocar os jogadores para que todos vivenciem o esporte.

3- Parte Final:

Corrida do Saci
Com giz, será traçado um circuito no chão, largo o bastante para ser percorrido por pelo menos dois jogadores de cada vez. Depois, reunir o grupo que vai brincar e pedir para fazerem duas filas. Sai um jogador de cada fila e os dois tentam percorrer o circuito o mais rápido possível, em um pé só. Quem perder o equilíbrio, pisar da linha do circuito desenhado ou apoiar o segundo pé no chão, está fora. Quem conseguir terminar o circuito direitinho passa para a fase seguinte. Ganha o melhor saci, ou seja, quem conseguir atravessar o circuito mais vezes sem errar.


Recursos Didáticos: Venda para os olhos e cones. Bola sinalizadora (ou bola de futsal/handebol enrolada em sacos plásticos). Giz.

sábado, 22 de novembro de 2014

Ginastica Rítmica II

Fita: 
1 bastão de madeira, 30cm de comprimento e 1mm de diâmetro, com um pequeno furo na ponta. Você pode pedir a qualquer marceneiro.
1 peça de fita de cetim, crepom,TNT, jornal
1 rolo de fita isolante ou fita durex na cor de sua fita.
2 chaveiros.
Agulha e linha.
Cubra o bastão de madeira com a fita isolante ou com o durex. Lembre-se de furar o durex ou a fita isolante, depois de cobrir o bastão, nos locais onde há os furos no próprio bastão.
Retire a argola de um dos chaveiros e conecte à correntinha do outro chaveiro, deixando-o como mostra a figura. Conecte o chaveiro ao bastão, usando uma das argolas, deixando a outra livre. É nesta outra que você colocará a fita.

Marque um metro da fita com a caneta, passe pela argola livre, até o limite da marca. Lembre-se de deixar pelo lado de fora a parte brilhosa da fita. Passe as pontas da fita na chama de uma vela, para queimar de leve as pontas e evitar que a fita desfie. Costure todo esse primeiro metro da fita. Isso dará mais estabilidade à fita, fazendo com que os desenhos fiquem mais marcados e definidos. Você pode costurar a mão, se não tiver uma máquina de costura. Use uma linha do tom mais próximo possível da fita, para não destacar. Prenda os lados da fita, em todo o primeiro metro. Essa parte ficará com 50 cm ao final.

Massa: 
Cabos de vassoura
Garrafa pet de 600 ml
Fita crepe 
Areia, feijão ou arroz.
Pegue as garrafas e coloque areia dentro;
Em seguida, pegue o cabo de vassoura e encaixe dentro da garrafa até que fique firme;
Por último, passe fita crepe envolvendo parte da garrafa e do cabo de vassoura.
Enfeite a massa com fitas coloridas.
Obs.: Caso o cabo de vassoura não encaixe dentro do bico da garrafa, afine-o com um estilete. É importante o teste ser feito antes do início da aula.





Ginastica Rítmica

Os mil e um movimentos da ginástica rítmica


Alunos da E. M. Profª Maria LúcaPassarelli

A Educação Física é uma disciplina obrigatória da grade curricular da rede de ensino básico,
(PCN’s, 1997). Dentro desta área de conhecimento, alguns conteúdos específicos devem ser
trabalhados, como por exemplo, a ginástica. Apesar de sabermos que esta é uma prática que deu
origem à Educação Física, grande parte dos professores parecem ignorar esta temática
definitivamente. Como nos mostra Ayoub (2007, p.81): “Atualmente, a ginástica, como conteúdo
de ensino, praticamente não existe mais na escola brasileira. Aula de educação física na escola
tem sido sinônimo de aula de esporte. Mais ainda: sinônimo de “jogar bola””. Os conteúdos
voltados para os esportes coletivos com bola (basquetebol, handebol, futsal e voleibol), o famoso
“quarteto fantástico”, tem sido o principal ator do cenário da educação física escolar desde o
período em que passamos pela educação básica. 

Fonte: http://move2012.sescsp.org.br/uploads/trabalho/39/b1a5b2a0403587f581d1cfffad82d0c6d60cbf30.pdf

A falta de aparelhos não pode ser desculpa! Abaixo estão algumas dicas de materiais alternativos.

Arco: sua confecção pode ser feita a partir de conduítes (canos de PVC) de 80 a 90 cm de diâmetro, unindo suas pontas com uma fita adesiva, como também substituído pelo bambolê, material barato e que muitas escolas possuem.

Bola: geralmente as escolas também contam este material que não tem um preço muito alto, mesmo porque a bola de GR pode ser substituída por uma bola de plástico com a qual os alunos geralmente têm contato nas brincadeiras extraescolares. Entretanto, há algumas soluções para a confecção de bolas, como as bolas de meia preenchidas por folhas de jornal (várias camadas) com seu acabamento (parte exterior) feito por bexigas. Outra opção é encher uma bexiga com areia ou painço, envolvê-la
com jornal com forro de fita crepe ou fita adesiva larga. Nesse caso, é preciso ter cuidado com o peso da bola que variará de acordo com a quantidade de areia ou painço. Recomendamos que não exceda os 400 gramas (que é o peso de uma bola oficial de GR).

Corda: outro aparelho também muito encontrado nas escolas e no cotidiano dos alunos é a corda. Para sua adaptação, sugerimos as cordas feitas de folhas de jornal enrolado e torcido, envolvidas com fita adesiva larga. Outras opções é o feitio de tranças de barbante grosso, de elástico ou de tecidos velhos, como lençóis e toalhas cortados em tiras.


Referência:
TOLEDO, Eliana. Fundamentos da ginástica rítmica. In: NUNOMURA, M; TSUKAMOTO, M.H. C. Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p.143-172.

Flag Football


Estive um pouco afastada do Blog, pois as semanas de provas acabam o psicológico e tempo de qualquer pessoa, mas hoje queria fazer um relato.
Como Professora de Educação Física tenho a oportunidade de vivenciar diversas situações e proporcionar diversas experiências aos meus alunos. 
Nesses 2 anos de Mais Educação na E. M. Maria Lúcia Passarelli tenho que confessar que aprendo cada vez mais com meus alunos. 
Aprendi que nós, professores, devemos estar dispostos a aprender com nossos alunos e deixar de lado esse mito de que"professores são os donos de todo saber" e que nunca estamos errados.
Aprendi que ser professor é um processo diário de aprendizagem e exercício de paciência, a cada dia aprendo mais com meus alunos. 
Nessas últimas semanas estou trabalhando com meus alunos a Educação Física Adaptada e esportes diferentes do tipico quarteto fantástico e percebi como as  crianças estão dispostas a aprender algo novo.
Postarei no blog algumas dicas de atividades adaptadas e diferenciadas começando pelo Flag, que é uma alternativa viável e menos violenta para o Futebol americano.

Flag Football
Objetivos: Ampliar a cultura esportiva. Conhecer e jogar o flag football nas suas características. Comparar as modalidades flagball, rúgbi e futebol americano e classificá-las de acordo com critérios como as regras e os códigos de conduta, o campo de jogo, as habilidades e as técnicas utilizadas, os sistemas táticos de jogo, o número de jogadores e as diferentes funções etc.

1- Parte Inicial:

Roda de conversa sobre a atividade proposta, explicação sobre o surgimento do Flag Football. Como o flag não é muito conhecido no Brasil, fazer a comparação entre ele e jogos que se assemelham de alguma forma a ele, como o futebol americano e o rúgbi. Questionar à turma se alguém conhece esses esportes e se já praticaram.  Alongamento.

Pique Flag
Cada aluno receberá dois flags (tiras) e prenderá a ponta da tira por dentro do calção, uma de cada lado do corpo (a tira ficará presa apenas pelo elástico do calção, não devendo ser amarrada na roupa). Um aluno é escolhido como o pegador (ele não terá flags).
Ao sinal do professor todos os alunos fogem do pegador que tentará arrancar as flags dos alunos em fuga. As flags arrancadas ficarão de pose do pegador. O primeiro aluno que perder as duas flags se tornará o novo pegador, reiniciando o pique. Em hipótese nenhuma um aluno pode segurar a flag para que a mesma não seja arrancada.

2- Parte Principal:

Manuseando a bola
De posse da bola para a aula, o professor irá propor aos alunos que situações onde os mesmos irão manusear, passar e lançar a bola de diferentes maneiras: Manusear a bola passando-a pelo corpo, em planos diferentes; Passar a bola para o colega diretamente e girando a bola; Lançar a bola para o colega a grandes distâncias, diretamente e girando a bola em espiral.

3- Parte Final:

Dividir a turma em grupos e pedir para que leiam as regras do futebol flag levada pelo professor. Após a leitura debater com os alunos para um melhor entendimento das regras e analisar com a turma possíveis adaptações para a realidade estrutural da escola.

Futebol flag
Após o entendimento e reestruturação do futebol flag para a turma, vivenciar com os alunos o jogo, associando as atividades desenvolvidas durante a aula com os fundamentos necessários para o jogo.

Recursos Didáticos: Bolas de futebol americano ou de rúgbi (ou bolas murchas de futebol). Tiras ou fitas de tecido.

Referências: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22324





segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Zaccaro Ball

No “zaccaro-ball” os participantes encaixam pás de madeira, em forma oval, na palma das mãos. A partida transcorre como no frescobol, mas se impulsiona a bolinha com as duas mãos.

Alunos do Programa Mais Educação da E.M. Mª Lúcia Passarelli

Alunos do Programa Mais Educação E.M. Mª Lúcia Passarelli